Botafogo sai na frente, mas bobeia e leva empate do Treze no último lance
Time carioca sofre com condições do
campo, perde muitas chances e acaba castigado pelo esforço equipe
paraibana, que força partida de volta
As condições do campo eram péssimas, e o Botafogo caiu na armadilha da
correria do Treze durante grande parte do jogo. Em noite de futebol ruim
no Estádio Almeidão, em João Pessoa, o time de Oswaldo de Oliveira até
saiu na frente, com gol de Herrera, e perdeu chances claras de ampliar e
eliminar o rival sem precisar do jogo de volta. Mas cedeu à pressão
paraibana e, castigado, não evitou o empate em 1 a 1, que saiu nos
acréscimos, marcando assim novo duelo com os paraibanos, na próxima
quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Engenhão.
Com o resultado, o Alvinegro carioca joga por um empate sem gols para avançar à segunda fase da Copa do Brasil. Novo placar de 1 a 1 levará a decisão da vaga para os pênaltis - qualquer empate com dois ou mais gols classifica o time paraibano. Quem vencer, portanto, passa adiante e mede forças com o Guarani, que superou o Brasiliense.
Antes no entanto, o Botafogo volta a campo pelo Campeonato Carioca. Domingo, às 18h30m, faz o clássico contra o Vasco, no Engenhão. O Treze enfrenta o Esporte, também no domingo, às 16h, no mesmo Almeidão, pela 11ª rodada da primeira fase do Paraibano.
Botafogo começa jogo pressionando
Ignorando o gramado muito irregular e a disposição do rival, o Glorioso montou uma blitz em seu ataque. Os primeiros dez minutos foram de puro domínio carioca. Cidinho aparecia nos dois lados e tabelava ora com Márcio Azevedo, ora com Herrera, deixando-os em condições de abrir o placar. Só a falta de capricho impediu o gol, porque a defesa do Treze dava espaços.
Renato cerca na marcação um jogador do Treze (Foto: Francisco França / Jornal da Paraíba)
Sem conseguir trocar mais do que quatro passes no meio de campo, o time
mandante mostrava nervosismo. Mas o Glorioso sofreu um apagão a partir
da primeira chance do adversário, aos 18, com Vavá, de cabeça. Depois,
Márcio Carioca perdeu boa chance: cara a cara com Jefferson, não
conseguiu passar pelo goleiro. Afobado, o Botafogo jogou fora o controle
do jogo e passou por aperto. Mais uma vez, a pontaria foi a vilã. Agora
do outro lado.
No terço final da etapa, pouco futebol, muita correria e erros de passe aos montes. A impressão era de que as equipes cansaram de lutar contra o campo desnivelado e passaram a se livrar da bola com chutões. O duelo era de baixíssima qualidade técnica. Irritado, Herrera voltou a seu estilo - que abandonara por alguns jogos - e levou um cartão amarelo, de tanto reclamar do árbitro. Além disso, desperdiçou mais dois gols.
Roupa nova, vacilo no fim
Na volta do intervalo, o técnico Oswaldo de Oliveira tentou acertar seu time, em busca de mais posse de bola, colocando Maicosuel, de volta após 25 dias parado, no lugar de Cidinho, que foi se apagando cada vez mais. Mas a participação do Mago não durou nem oito minutos. Ele sentiu a lesão na coxa direita novamente e pediu para sair. Jobson, então, foi a opção da vez.
O panorama, porém, quase não mudou. Diferença, mesmo, só o uniforme. Para evitar confusão, o Bota trocou a camisa branca pela preta. Os buracos nas retaguardas garantiam a emoção, e ambos jogavam nos contragolpes, em alta velocidade. Até o trio de arbitragem acabou se atrapalhando. Em falta cobrada por Elkeson, um dos auxiliares, traído pela iluminação do Almeidão, achou que a bola havia entrado e indicou gol, acompanhado pelo árbitro, que apontou para o centro do gramado. Mas a bola foi na rede pelo lado de fora.
Jobson tentou, mas parou no goleiro Beto, do Treze (Foto: Francisco França / VIPCOMM)
Quando era melhor na partida novamente, o Alvinegro saiu na frente.
Jobson desviou escanteio, e Herrera, livre, bateu de pé direito: 1 a 0.
Após o gol, o técnico Marcelo Vilar mexeu no esquema do Treze, adiantou
sua equipe, mas os cariocas continuavam comandando as ações. Ainda
assim, Jefferson foi obrigado a fazer duas grandes defesas: uma em
cobrança de falta, e outra, de reflexo, abafando o atacante adversário.
O desafogo esperado por Oswaldo veio com Jobson. Apesar de ainda estar sem ritmo, o atacante deu arrancadas importantes e cavou dois cartões de jogadores do Treze. Aos 39 minutos, em dois lances seguidos, o mesmo Jobson poderia ter se consagrado e evitado a partida de volta. Mas o goleiro Beto salvou a competição para o mandante, de dentro da área.
No fim, veio o castigo, no melhor estilo do jargão "quem não faz leva": a pressão paraibana foi premiada com o empate. Elkeson, que já havia levado uma chamada dos companheiros ao tentar uma firula, retardou um contragolpe, perdeu a bola e deixou o adversário no ataque. Aos 47, após confusão na área, Vavá chutou, a bola bateu em Manu e morreu no fundo da rede, levando à loucura os torcedores presentes ao estádio.
Com o resultado, o Alvinegro carioca joga por um empate sem gols para avançar à segunda fase da Copa do Brasil. Novo placar de 1 a 1 levará a decisão da vaga para os pênaltis - qualquer empate com dois ou mais gols classifica o time paraibano. Quem vencer, portanto, passa adiante e mede forças com o Guarani, que superou o Brasiliense.
Antes no entanto, o Botafogo volta a campo pelo Campeonato Carioca. Domingo, às 18h30m, faz o clássico contra o Vasco, no Engenhão. O Treze enfrenta o Esporte, também no domingo, às 16h, no mesmo Almeidão, pela 11ª rodada da primeira fase do Paraibano.
Botafogo começa jogo pressionando
Ignorando o gramado muito irregular e a disposição do rival, o Glorioso montou uma blitz em seu ataque. Os primeiros dez minutos foram de puro domínio carioca. Cidinho aparecia nos dois lados e tabelava ora com Márcio Azevedo, ora com Herrera, deixando-os em condições de abrir o placar. Só a falta de capricho impediu o gol, porque a defesa do Treze dava espaços.
Renato cerca na marcação um jogador do Treze (Foto: Francisco França / Jornal da Paraíba)No terço final da etapa, pouco futebol, muita correria e erros de passe aos montes. A impressão era de que as equipes cansaram de lutar contra o campo desnivelado e passaram a se livrar da bola com chutões. O duelo era de baixíssima qualidade técnica. Irritado, Herrera voltou a seu estilo - que abandonara por alguns jogos - e levou um cartão amarelo, de tanto reclamar do árbitro. Além disso, desperdiçou mais dois gols.
Roupa nova, vacilo no fim
Na volta do intervalo, o técnico Oswaldo de Oliveira tentou acertar seu time, em busca de mais posse de bola, colocando Maicosuel, de volta após 25 dias parado, no lugar de Cidinho, que foi se apagando cada vez mais. Mas a participação do Mago não durou nem oito minutos. Ele sentiu a lesão na coxa direita novamente e pediu para sair. Jobson, então, foi a opção da vez.
O panorama, porém, quase não mudou. Diferença, mesmo, só o uniforme. Para evitar confusão, o Bota trocou a camisa branca pela preta. Os buracos nas retaguardas garantiam a emoção, e ambos jogavam nos contragolpes, em alta velocidade. Até o trio de arbitragem acabou se atrapalhando. Em falta cobrada por Elkeson, um dos auxiliares, traído pela iluminação do Almeidão, achou que a bola havia entrado e indicou gol, acompanhado pelo árbitro, que apontou para o centro do gramado. Mas a bola foi na rede pelo lado de fora.
Jobson tentou, mas parou no goleiro Beto, do Treze (Foto: Francisco França / VIPCOMM)O desafogo esperado por Oswaldo veio com Jobson. Apesar de ainda estar sem ritmo, o atacante deu arrancadas importantes e cavou dois cartões de jogadores do Treze. Aos 39 minutos, em dois lances seguidos, o mesmo Jobson poderia ter se consagrado e evitado a partida de volta. Mas o goleiro Beto salvou a competição para o mandante, de dentro da área.
No fim, veio o castigo, no melhor estilo do jargão "quem não faz leva": a pressão paraibana foi premiada com o empate. Elkeson, que já havia levado uma chamada dos companheiros ao tentar uma firula, retardou um contragolpe, perdeu a bola e deixou o adversário no ataque. Aos 47, após confusão na área, Vavá chutou, a bola bateu em Manu e morreu no fundo da rede, levando à loucura os torcedores presentes ao estádio.
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