O Catanduvense chegou a 10 pontos e passa mais uma rodada na zona de rebaixamento, álém de aumentar para sete a sequência de jogos sem vitória e de continuar sem ganhar jogando em casa - o único triunfo do time foi contra o .XV de Piracicaba, na sétima rodada, em Piracicaba. O Linense, com 19, perdeu a chance de encostar no Bragantino, oitavo colocado, e viu ficar mais longe a chance de se classificar para as quartas de final.
Na próxima rodada, o Catanduvense tenta a reabilitação diante do São Caetano, às 16h, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul. O Linense recebe o Mogi Mirim, no domingo, às 18h30, no estádio Gilbertão, em Lins.
Num jogo disputado sob sol forte, as duas equipes começaram em ritmo lento. Com cinco jogadores no meio-campo, o Linense controlava as ações, mas só descia ao ataque na boa, em jogadas principalmente pelo lado esquerdo, com o lateral Tarracha, que voltava de lesão, e o meia Eder. O Catanduvense centralizava demais as jogadas, e os meias Washington e Alex Willian não conseguiam superar a marcação do Linense.
O gol do Elefante, curiosamente, saiu pelo lado direito, que era o menos explorado: aos 26 minutos, após cobrança de escanteio por Eder, Pablo aproveitou que a marcação estava toda em cima do grandalhão Fabão, de 2,04 m, e subiu sozinho para cabecear para o gol, sem chance para o goleiro Filippi.
O Bruxo se abalou com o gol sofrido e foi o Linense quem criou as melhores chances até o fim da primeira etapa, mas todas elas pararam no goleiro Filippi.
Na etapa final, o Catanduvense pressionou bastante, mas parou na falta de criatividade dos atacantes e na forte marcação do Linense, que chegou a ter quatro volantes ao mesmo tempo em campo - um deles, Ademir Sopa, improvisado na lateral direita.
O time da casa reclamou de um pênalti não marcado, mas mostrou clara dificuldade de articular jogadas e exagerou nos chutes de longa distância e nos cruzamentos. O Linense ampliou o placar num lance que teve o dedo do técnico Pintado: aos 28 minutos, ele tirou o meia Rhayner, que havia substituído o lateral Neto no intervalo, e, segundo ele, estava enfeitando demais nos contra-ataques.
O rápido atacante André Luis entrou com a missão de puxar os contra-ataques e a seguiu à risca: aos 33 minutos, recebeu passe em profundida e ampliou o placar para o Linense.
O jogo parecia definido, mas o Catanduvense conseguiu o empate de forma improvável, graças a gols marcados por dois zagueiros. Ednei, aos 37, completou passe de Samuel e diminui o placar. Aos 40, após falta cobrada por Alex Willian, Cléber apareceu livre no segundo pau para empatar a partida e garantir o resultado que acabou sendo ruim para os dois times.
| Filippi; Ednei, Douglas (Chiquinho), Cléber e Anderson Paim (Nenê Bonilha); Fabinho Carioca, Du, Washington (Luis Mário) e Alex William; Dairo e Samuel. | Douglas; Neto (Rhayner, depois André Luis), Fabão, Pablo e Tarracha; Andrade, Ademir Sopa, Makelele, Eder (Elias) e Lenilson; Chimba. |
| Técnico: Roberval Davino. | Técnico: Pintado. |
| Gols: Pablo (LIN), aos 26 minutos do primeiro tempo; André Luis (LIN), aos 33, Ednei (CAT), aos 37, e Cleber (CAT), aos 40 minutos do segundo tempo. | |
| Renda e público: R$ 19.440,00 para 1.059 pagantes. | |
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Local: estádio Silvio Salles, em Catanduva (SP). Data: 18/03/2012. Árbitro: Robério Pereira Pires Assistentes: Reinaldo Rodrigues dos Santos e Claudson Lincoln Beggiato. | |
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