Foi a sétima vitória seguida do Santa Cruz. Já o Náutico acumula cinco jogos sem ganhar e permanece na quarta colocação, com 35 pontos.
O Santa Cruz volta a jogar no Arruda no próximo domingo, contra o lanterna América, às 16h (de Brasília). O Náutico tenta se recuperar diante do Serra Talhada, no sábado, às 19h, no estádio dos Aflitos.
Dominio alvirrubro; eficiência tricolor
Logo a um minuto, Lenon escapou pela esquerda e chutou para a defesa segura de Tiago Cardoso. O lance deu uma falsa impressão que o primeiro tempo seria aberto, repleto de oportunidades. Ledo engano. Nos 13 primeiros minutos, esse foi o único lance de perigo. O Náutico era mais organizado, acuava o Tricolor em seu campo de defesa, mas não conseguia transformar o dominio em oportunidades.
Aos 14, Eduardo Ramos bateu escanteio e Siloé subiu mais alto que a defesa do Santa Cruz, mandando por cima do gol tricolor. No lance seguinte, a resposta Coral. Renatinho mandou de fora da área e Felipe, que substituiu o machucado Gideão, segurou em dois tempos.
O Santa Cruz passou subir mais para o ataque e não custou a encontrar o caminho das redes. Aos 19, Geílson fez bela jogada, Dênis Marques se atrapalhou com a zaga na meia-lua, e a bola sobrou para o lado esquerdo. Renatinho pegou de primeira, de trivela, acertando o ângulo de Felipe. Golaço que garantiu a vantagem ao Santa Cruz.
Renatinho comemora o gol marcado no clássico (Foto: Aldo Carneiro)Três minutos depois, uma nova chance para o Náutico, e mais uma vez de fora da área: Lenon chutou forte, e Tiago Cardoso mandou para fora. Aos 44, Dênis Marques quase fez um golaço, mas a bicicleta saiu fraquinha, nas mãos de Felipe.
Duas expulsões no segundo tempo
As duas equipes voltaram com a mesma formação e postura na segunda etapa. O Náutico tinha mais posse de bola, chegava frequentemente à frente, mas sem muita força ofensiva. O Santa explorava os contra-ataques, porém, sem se prevalecer muito bem da velocidade de Geílson, Luciano Henrique e Renatinho.
Insatisfeito com a produção ofensiva da sua equipe, Waldemar Lemos sacou o atacante Dorielton, apagadíssimo em campo, e promoveu a estreia de Léo Santos, aos 11 minutos. Logo depois, o Santa Cruz ficou com um jogador a menos, quando Anderson Pedra segurou Eduardo Ramos e, como já havia recebido um amarelo, acabou expulso de campo.
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Prontamente, Zé Teodoro sacou Geílson e colocou o zagueiro Vagner no
jogo, recompondo o sistema defensivo. Aos 16, Luciano Henrique deu lugar
a Natan no Tricolor. Aos 24, Waldemar Lemos fez a segunda mudança,
mandando Marquinho a campo na vaga de Lenon.O Timbu passou a apertar mais em busca da igualdade no placar. Aos 26, Siloé recebeu em boa condição dentro da área, dominou com a coxa, mas finalizou mal, desperdiçando ótima oportunidade.
Apesar de passar em branco, Dênis Marques deu muito trabalho à defesa do Náutico (Foto: Aldo Carneiro)Apesar de contar com quatro jogadores ofensivos em campo, o Náutico tinha dificuldades para chegar ao gol do empate. A melhor chance aconteceu aos 36. Marquinho aproveitou cruzamento de Jefferson e cabeceou com perigo, muito perto da trave direita de Tiago Cardoso.
Aos 40 minutos, foi a vez de o Náutico ficar com um jogador a menos, quando Jefferson agrediu Natan sem a bola e foi punido com o cartão vermelho direto do árbitro Sebastião Rufino Filho. A expulsão complicou mais a vida do Timbu. A vitória embala o Tricolor na reta final do Pernambucano. Enquanto isso, a derrota pode selar o fim da 'Era Waldemar Lemos' nos Aflitos.
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