Antes da partida, Marcão chegou a classificar o encontro como o duelo entre ‘Davi e Golias’, ciente da diferença técnica entre as equipes. E foi exatamente o que se viu em campo: apesar da dificuldade de impor o ritmo por conta do gramado sintético e da equipe reserva, Macaca controlou as ações, mas parou no bloqueio defensivo do Sapucaiense.
Com a vaga em aberto, o duelo da volta está marcado para a próxima quarta-feira, no Majestoso. Quem vencer, avança à segunda fase. Um novo empate sem gols leva a definição para os pênaltis. Qualquer igualdade a partir de 1 a 1 classifica o Sapucaiense.
O resultado freia a sequência de vitórias das equipes nos estaduais. O Sapucaiense vinha embalado de dois triunfos, enquanto que a Macaca tinha vencido seus últimos três compromissos. Se na Copa do Brasil não deu para manter a série positiva, os times têm no fim de semana a chance de seguir em alta nos estaduais.
Domingo, o Sapucaiense recebe o Juventus, às 15h. A Ponte volta a campo sábado, quando encara o Palmeiras, em São Paulo, provavelmente com o retorno de jogadores como Lauro, Renato Cajá e Roger, poupados nesta quarta.
Times apostam nas bolas aéreas, mas não passam do quase
A empolgação por estrear no cenário nacional fez o Sapucaiense tomar a iniciativa do jogo. Apesar da falta de criatividade, o time apostava nas bolas aéreas. Em um desses cruzamentos, Elias subiu mais que a defesa da Ponte e testou com perigo, aos sete minutos.
A Macaca, por sua vez, demorou para chegar efetivamente. A primeira vez foi em uma cobrança de falta de Gian. A bomba passou perto da meta de Julio Cesar. O zagueiro também assustou em uma cabeçada, defendida de mão trocada pelo goleiro do Sapucaiense.
Com o passar do tempo, a maior qualidade técnica da Ponte prevaleceu. A partir da metade do primeiro tempo, os principais lances ofensivos foram da Macaca. Agenor tabelou com Lucas e completou o cruzamento de cabeça.
A melhor oportunidade saiu dos pés de Rodrigo Pimpão. Após passe longo de Gian, o atacante ganhou na corrida da defesa do Sapucaiense, invadiu a área e disparou. Julio Cesar só olhou e só torceu para a bola ir para fora. Deu certo. Por pouco, mas deu certo.
O cenário pouco mudou na etapa final. Os técnicos tentaram alterar o panorama com substituições, mas as equipes continuaram apostando nas bolas aéreas. A Ponte foi mais perigosa, com Leandrão. No começo, testou firme, e Julio Cesar defendeu no reflexo.
Já no fim, ele desviou de leve e acertou a trave. O atacante ainda reclamou de um pênalti ao ser puxado por Natan, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Enrico ainda chegou a balançar a rede do Sapucaiense, porém, estava impedido e teve o gol anulado. Nos acréscimos, David, por reclamação, foi expulso. Mas não dava tempo para mais nada: 0 a 0.
| Julio Cesar; Dieisson, Valença, Natan e David; Dudu, Leandro Nunes, Elias e Hiroshi (PC); Rodrigo (Rafinha) e Alan Patrick (Felipinho). | Reynaldo; Lucas, Ferron, Gian e Renan; Agenor, Willian Magrão, Márcio Diogo (Rossi) e Enrico (Bruno Nunes); Rodrigo Pimpão e Leandrão (Diego Sacoman). |
| Técnico: Marcão. | Técnico: Gilson Kleina. |
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Cartões amarelos: Dieisson, Rodrigo, Leandro Nunes, Valença (Sapucaiense); Enrico (Ponte Preta) Cartão vermelho: David (Sapucaiense) |
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Local: Estádio Passo D´Areia. Data: 14/03/2012. Árbitro: José Acácio da Rocha (SC) Auxiliares: Juliano Fernandes da Silva e José Roberto Larroyd. | |
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