O Atlético-PR voltou a vencer fora de casa e colou nos líderes do
Campeonato Paranaense. O Furacão, após um empate e duas derrotas como
visitante, fez 2 a 0 no Toledo, em partida realizada na noite desta
quarta-feira, no Estádio XIV de Dezembro, pela sexta rodada do returno.
Os gols foram marcados, ainda no primeiro tempo, pelo atacante Edigar
Junio e pelo meia Zezinho. Com o resultado, o Rubro-Negro sobe para 13
pontos e fica a apenas dois de Londrina e Coritiba.
Já o Toledo, superior no início do segundo tempo, mas com péssima
atuação defensiva, cai na tabela de classificação. A equipe comandada
por Rogério Perrô permanece com sete pontos e termina a rodada no oitavo
lugar.
Sem quatro titulares, poupados, o Atlético-PR foi apenas regular no
interior do estado, mas conseguiu aproveitar as poucas chances que teve e
construiu o marcador. O jogo marcou a reestreia do volante Alan Bahia,
recordista de jogos com a camisa rubro-negra (agora, 344).
Os times voltam a campo no fim de semana. O próximo compromisso do
Atlético-PR é contra o Iraty, às 18h30m (de Brasília) de sábado, na Vila
Capanema. Já o Toledo encara o Londrina, às 16h de domingo, no Estádio
do Café.
Furacão sai na frente...
O Atlético-PR entrou em campo com novidades em todos os setores e uma
formação tática inédita na temporada atual: o 4-4-2, no lugar do 4-3-3. A
defesa rubro-negra contava com Pablo, Gabriel Marques, Manoel e Paulo
Otávio. O meio-campo, em losango, teve Alan Bahia centralizado, Deivid
pela direita, Heracles pela esquerda e Harrison na criação. Na frente,
Edigar Junio atuava aberto pela direita, com Bruno Mineiro na
referência.
Sem os poupados Gustavo Araújo, Paulo Baier, Marcinho e Guerrón, o
Rubro-Negro teve dificuldades no início da partida. A equipe errava
passes e não ameaçava o gol do Toledo. Já a equipe mandante, também no
4-4-2, arriscava em chutes de longa distância. Assim, os meias Cícero e
Thiago Almeida deram trabalho ao goleiro Vinícius. Na melhor
oportunidade da equipe comandada por Rogério Perrô no primeiro tempo, o
atacante Anderson bateu cruzado e o camisa 1 rubro-negro espalmou para
escanteio.
Apesar de desorganizado, o Furacão abriu o placar aos 14 minutos, após
falha da defesa do Toledo. O lateral-esquerdo Heracles tocou para o
atacante Edigar Junio, que dominou e chutou firme para marcar. Depois, o
técnico Juan Ramón Carrasco promoveu duas alterações - uma por opção;
outra por obrigação. Ele sacou o meia Harrison e colocou o uruguaio
Martín Ligüera. Depois, o volante Deivid, com dores na perna, deu lugar
ao meia Zezinho. Antes do intervalo, o Atlético-PR ampliou. O atacante
Bruno Mineiro ajeitou de peito para Zezinho. Após ele dividir com o
zagueiro Rodrigo, e o goleiro Oliveira não alcançar, a bola sobrou limpa
para o meia, que só tocou para o gol vazio - Furacão 2 a 0.
E só administra
O Toledo partiu para a pressão logo no início do segundo tempo. Os
mandantes avançaram a marcação e levaram perigo ao acuado Atlético-PR,
que se defendia com até nove jogadores. Em dez minutos, foram duas
chances claras. Na primeira, após blitz na área rubro-negra,
Cícero encobriu Vinícius, mas Heracles salvou em cima da linha. Na
outra, Diego Dedoné bateu cruzado, para defesa do goleiro do Furacão. O
time do interior também tentou descontar em lances de bola parada, sem
sucesso.
O Toledo, porém, não conseguiu manter o intenso ritmo. O técnico
Rogério Perrô, então, trocou os meias Ferraz e Thiago Almeida,
respectivamente, por Eduardo e Irineu. Com mais espaços, o Furacão quase
fez o terceiro. Da entrada da área, Bruno Mineiro chutou colocado, mas
errou o alvo. Aos 24 minutos, após se chocar com Oliveira, o camisa 9 -
com sangramento no nariz - foi direto para a ambulância, substituído
pelo volante Renan Foguinho.
Mesmo com uma formação mais defensiva, o Atlético-PR teve outra
oportunidade para marcar. Edigar Junio entrou na área pela esquerda e
chutou para nova intervenção do goleiro do Toledo. Nos minutos finais, o
Furacão apenas administrou a vitória. A equipe da casa, apesar da força
de vontade, não teve eficiência para superar a defesa rubro-negra.
Melhor para o Furacão, que cola nos líderes e mantém vivo o desejo de
conquistar o título estadual sem necessidade dos dois jogos finais.
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