O torcedor do Penarol corre o risco de não acompanhar o jogos do clube pela Copa do Brasil no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara (distante a 177 quilômetros de Manaus). As obras de reforma do local estão paradas. Na noite desta quarta-feira (21), diretores do clube, da empresa responsável pela obra, Metro Quadrado Engenharia, e o prefeito do município se reúnem para discutir uma solução que não prejudique o clube nas próximas competições.
Inconformados com a previsão da entrega apenas para maio do ano que vem, a diretoria do Penarol já busca uma alternativa que pode ser o estádio do Sesi, em Manaus, que será utilizado pelo Nacional, no mesmo dia (7 de março), também pela Copa do Brasil contra o Coritiba.
- É uma falta de respeito o que estão fazendo com o nosso torcedor e o povo de Itacoatiara. É o único lugar que tem um futebol sério no Amazonas e por causa desses atrasos vamos ter que jogar fora, provavelmente no Sesi - desabafou o presidente.
No entanto, a boa notícia é que o clube poderá utilizar o local para o Campeonato Amazonense, com algumas adequações nas arquibancadas.
- Estamos cientes da possibilidade de não jogarmos a Copa do Brasil no nosso estádio, mas no Estadual teremos todos os jogos aqui. Iremos apenas interditar a parte que não está pronta e os torcedores poderão acompanhar os jogos normalmente, atrás do gol - garante o presidente do clube, Daniel Macedo.
O início da reforma do Floro de Mendonça começou há dois meses e estão paradas, de acordo com a Metro Quadrada, porque o solo do estádio não tem capacidade suficiente para suportar as arquibancadas de aço e concreto, indicada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura-Seinf. Nesse caso, a empresa teria que utilizar arquibancada pré-moldada - a mesma que está sendo usada na construção da Arena da Amazônia.
- Não estamos autorizados a iniciar a construção dos pré-moldados. Estamos apenas aguardando a decisão da Seinf para saber o que fazermos - explicou o engenheiro responsável pela obra, Lady Lopes.
A reportagem do GLOBOESPORTE.COM entrou em contato com a assessoria da Seinf para tratar sobre o assunto e, até o fechamento da matéria, não conseguiu resposta.
Parte das arquibancadas foram retiradas e ainda não tem previsão para término da obra
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