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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quatro classes do futebol discutem tecnologia e pedem menos partidas


Howard Webb e Parreira em palestra da Soccerex (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Howard Webb, Parreira, dupla de dirigentes e Desailly na Soccerex (Foto: André Casado / Globoesporte.com)


O último momento da Soccerex, feira mundial de negócios de futebol, que aconteceu no Rio de Janeiro, reservou um encontro entre quatro classes do esporte para debater temas polêmicos da atualidade. O árbitro inglês Howard Webb, que esteve na última final de Copa do Mundo, o técnico/manager Carlos Alberto Parreira, comandante da África do Sul em 2010, o representante da Federação Alemã de Futebol, Tom Bender, o diretor organizacional do Milan, Umberto Gandini, e o ex-zagueiro francês, Marcel Desailly se reuniram para defender, em consenso, um calendário mais ameno para as próximas temporadas.
- Há um excesso de jogos, e esse é um problema que tem que ser resolvido levando-se em conta a questão financeira, técnica e política - ressaltou Parreira.
O grupo, no entanto, sabe que dificilmente acontecerão alterações imediatas, e a saída é investir em preparação física para que os jogadores não sofram tanto com desgaste e lesões.
Os palestrantes, que responderam a perguntas da plateia, também argumentaram a respeito do uso de tecnologia no futebol. O tom foi de abertura aos novos meios, mas sem exagero, para que os jogos não percam sua essência e dinâmica com interrupções e interferências.
- Acho que a polêmica e a controvérsia é parte do que faz o futebol tão interessante. As manchetes ficam garantidas - apontou Desailly, o menos entusiasmado com a introdução de chip na bola e uso de câmeras para as decisões dos árbitros.
- Árbitros extras atrás do gol são muito interessantes, porque ajudam a avaliar jogadas rápidas. E o árbitro principal pode se concentrar 100% no lance, sem ter que perder tempo preocupado em como vai se posicionar para ter uma melhor visão da jogada - colocou Webb, posicionando-se a favor de que o olho humano continue a tomar as decisões.

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